16 novembro, 2010

Brasil precisa de US$ 20 bilhões por ano para reduzir emissões de gases
O Brasil precisa investir anualmente US$ 20 bilhões até 2030 para se tornar uma economia de baixas emissões de gases causadores do efeito estufa, segundo um relatório do Banco Mundial divulgado nesta quarta-feira em São Paulo.
O Estudo de Baixo Carbono para o Brasil foi apresentado na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e aponta o setor energético como o principal foco dos investimentos destinados a reduzir a emissão de gases.
As atividades do setor energético, de acordo com o relatório, demandam por ano investimentos que totalizam US$ 7 bilhões para mitigar as emissões de gás carbônico (CO2) para 11 milhões de toneladas anuais.
No entanto, a maior redução, de 356 milhões de toneladas anuais de CO2, deve proceder das atividades agrícolas e do combate ao desmatamento, que exigem investimentos de cerca de US$ 5,4 bilhões por ano.
Segundo a Agência Brasil, o pesquisador Cristhopher Gouvello, do Banco Mundial, descartou a tese de que se o Brasil se tornar uma economia de “baixo carbono” vai registrar desaceleração do ritmo de crescimento e de desenvolvimento.
“A ideia de que tornar-se uma ‘economia de baixo carbono’ é um freio para a economia não é verdade. As atividades de baixo carbono são mais intensivas que as tradicionais”, disse Gouvello. (Fonte: Folha.com)


Pesquisa avalia importância da água de neblina para árvores na Serra da Mantiqueira, em São Paulo 
Um estudo realizado pelo Instituto de Biologia, IB, da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, aponta a importância da neblina para a sobrevivência de árvores na Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo.
De acordo com a pesquisa, a água de neblina absorvida pelas folhas pode chegar a 40% do conteúdo de água encontrado no interior dos tecidos foliares de árvores. “Até então, não se tinha uma comprovação científica de que as folhas de espécies arbóreas tropicais absorviam água de neblina, tampouco não era sabido como o transporte de água do exterior para os tecidos foliares pode ocorrer. A informação é nova e pode contribuir para o entendimento do papel ecológico da neblina em regiões onde o fenômeno é constante”, explicou a bióloga, autora do estudo, Aline Lopes e Lima.
No parque estadual onde a pesquisa foi realizada, em Campos do Jordão, a neblina está presente em cerca de 80% dos dias do ano.
A água absorvida desta forma favorece a hidratação imediata dos tecidos aéreos e o desempenho eco fisiológico. Mesmo em períodos de baixa umidade, as árvores conseguem se manter hidratadas. “A neblina é uma importante fonte de água para os ecossistemas terrestres e pode molhar as superfícies das plantas, mesmo que não haja aumento significativo do conteúdo de água no solo”, disse.
Foram observadas três espécies de árvores que ocorrem na região: a Drimys brasiliensis, também conhecida por cataia, a Eremanthus erythropappus, ou candeia, e a Myrsine umbellata, ou capororoca.
*Com informações do Instituto de Biologia.
 
Encaminhadas por: Amanda Souza 

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