Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho
Vivo tranquilo, a liberdade é quem me faz carinho

Marisa Monte
pensador.info

17 outubro, 2010

Doenças tropicais negligenciadas afetam ’silenciosamente’ 1 bilhão de pessoas, diz OMS
 
Doenças tropicais geralmente negligenciadas, como o mal de Chagas, a lepra, a dengue e a leishmaniose, ainda afetam cerca de 1 bilhão de pessoas em 149 países do mundo, mas de forma “silenciosa”, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (15) pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
O Brasil é apontado no relatório como tendo incidência da maioria das 17 doenças tropicais listadas, que podem causar problemas como cegueira, úlceras e cicatrizes, dor severa, deformidades e danos em órgãos internos e no desenvolvimento físico e mental do paciente.
O relatório afirma, no entanto, que o controle desses males, mais comuns em áreas rurais e em favelas urbanas, é “viável”.
Recomendações
– A OMS pede a continuação da ajuda de empresas farmacêuticas no controle das doenças, recomenda que os sistemas públicos de saúde fiquem atentos a mudanças nos padrões das doenças por conta de fatores climáticos e ambientais e sugere a coordenação entre agentes de saúde pública e agentes veterinários – para controlar a incidência de raiva, por exemplo.
O órgão lista “sucessos” no controle de males, como a erradicação da doença conhecida como “verme da Guiné”, não por conta de vacinas, “mas por educação em saúde e por mudanças comportamentais”.
“Essas doenças debilitantes, às vezes horríveis, são muitas vezes aceitas como parte da vida das pessoas pobres”, diz Margareth Chan, diretora-geral da OMS. “Mas estratégias podem quebrar o ciclo da infecção, da deficiência e da perda de oportunidades que mantém as pessoas na pobreza.”
Brasil e América Latina
– O Brasil apresenta incidência de males tropicais como dengue, mal de Chagas, raiva, conjuntivite granulosa, leishmaniose, cisticercose, esquistossomose, tênia, hidática policística e “cegueira dos rios”.
O relatório diz que o Brasil vivenciou um aumento nos casos de leishmaniose desde 1999. A doença, antes mais comum nas zonas rurais, “agora também aparece em áreas urbanas”, por conta da migração de pessoas do campo às periferias das cidades.
“No Brasil, os cães são o hospedeiro do parasita” da leishmaniose, que provoca, entre outros problemas, febre, fraqueza e anemia.
No caso da dengue, a OMS afirma que a doença ressurgiu na América Latina porque as medidas de controle não foram mantidas após a campanha para erradicar o Aedes aegypti, seu principal vetor, durante os anos 1960 e 70. “Grandes surtos acontecem atualmente a cada três ou cinco anos”, afirma o relatório. (Fonte: Folha.com)


Programa tem meta de reduzir consumo de sacolas plásticas em 3,9 milhões até fim do ano
Os idealizadores do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas estimam que, até o final deste ano, 3,9 bilhões de unidades deixem de ser usadas no país. A iniciativa, existente desde 2007, por meio da parceria entre a indústria e o varejo, visa a despertar no consumidor a prática de um consumo responsável, além de incentivar o descarte adequado de sacolas plásticas.
O programa foi implementado em sete capitais brasileiras (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro e Recife). Até o fim do ano, será estendido a Florianópolis e a Belo Horizonte.
Estima-se que, a cada hora, os brasileiros usem 1,712 milhão de sacolas plásticas. Seguindo esse cálculo, o total consumido por mês chega a 1,2 bilhão, e por ano, a cerca de 15 bilhões.
Para reduzir esse volume, o Ministério do Meio Ambiente lançou, em junho de 2009, a campanha Saco é um Saco, que busca incentivar o consumidor a utilizar ecobags (sacolas retornáveis). Nesta sexta-feira (15), data em que é comemorado o Dia do Consumidor Consciente, foram promovidas ações em vários estados para destacar o uso e a importância das sacolas retornáveis na redução de impactos ambientais.
De acordo com o diretor e superintendente do Instituto Nacional do Plástico, Paulo Dacolina, a produção de sacolas mais resistentes tem colaborado para a redução do consumo desordenado de sacolas plásticas, o que foi possível consolidar a partir da parcerias com grandes redes de supermercados do país.
“A produção de sacolas resistentes, que atendam às normas técnicas, têm colaborado para que o consumidor utilize uma em vez de duas sacolas para levar seus produtos. A parceria com os supermercados também tem colaborado de forma positiva nessa ação, já que o treinamento de funcionários desses empreendimentos vão ajudar na disseminação do uso consciente das sacolas pelo consumidor”, destaca.
Para a técnica de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente Paula Galvani, a mudança de hábito é importante para diminuir os impactos ambientais. “Queremos incentivar o consumidor a utilizar as ecobags, alertando para a importância de preservar o meio ambiente do uso indiscriminado do plásticos. Esse material leva 400 anos para se degradar no meio ambiente. Fazendo o uso sustentável desse material, o país lucra no quesito sustentabilidade e o meio ambiente sofrerá, indiscutivelmente, menos impactos.” (Fonte: Agência Brasil)


Estudo: asteroide criaria superburaco na camada de ozônio


Um modelo criado pelo Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona, Estados Unidos, indica que, se um asteroide de tamanho médio (entre 500 m e 1 km de diâmetro) atingisse um oceano na Terra, o resultado seria um buraco na camada de ozônio maior do que aquele que foi descoberto sobre o Polo Sul. As informações são do site da revista New Scientist.
Segundo o modelo gerado em computador, além de um tsunami, o asteroide levaria a uma grande evaporação de água que, aliada ao sal do mar, danificariam a camada de ozônio, o que aumentaria a níveis alarmantes a radiação ultravioleta, maiores do que o ser humano suportaria.
De acordo com o site, já foram descobertos 818 asteroides relativamente próximos a Terra e que tem pelo menos 1 km de diâmetro, mas as chances de impacto com o nosso planeta são minúsculas. Contudo, as descobertas constantes desses corpos indicam que existem muitos outros que ainda não vimos e não sabemos as chances deles nos atingirem.
Durante o experimento, o time simulou o que ocorreria se um asteroide de 1 km de largura atingisse o mar a 18 km/s, em um ângulo de 45° no hemisfério norte. A quantidade de água – tanto em forma líquida como em vapor – que seria jogada na atmosfera pelo impacto seria de 42 trilhões de kg, o suficiente para encher 16 milhões de piscinas olímpicas.
Na atmosfera, a água e compostos contendo clorina e bromina, resultantes dos sais do mar vaporizados, destruiriam o ozônio muito mais rapidamente que a quantidade que é criada naturalmente.
Algumas simulações indicavam, inclusive, que o enfraquecimento da camada ocorreria em todo o planeta. No pior dos casos, o gás chegaria a apenas 30% dos níveis normais nas regiões mais críticas.
Além dos problemas diretos causados à saúde humana pela radiação solar (é só lembrarmos que, com o nível normal, o sol já queima nossa pele no verão), o aumento dos raios ultravioleta também danificaria plantas e afetaria, portanto, a produção de comida.
O estudo, segundo a reportagem, pode levar a outras pesquisas para a prevenção de eventos catastróficos, como o estudo de plantas que resistem mais aos raios UV.
O resultado não seria muito melhor se o asteroide atingisse o continente. Já se sabe que ele certamente criaria uma espessa nuvem de poeira que impediria o crescimento de plantas. Mas agora a equipe trabalha em um modelo do impacto em terra seca – e como este afetaria a atmosfera – para saber com mais detalhes o que poderia acontecer e como poderíamos antecipar ações para evitar maiores danos. (Fonte: Portal Terra)


Matérias encaminhadas por Amanda Souza, graduanda em Gestão Ambiental, pela Católica.

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