No retorno às oficinas, o ritmo é de dedicação e preparativos
Os participantes do projeto Engenho do Campo estão de volta à atividade depois de um curto período de férias. A primeira oficina após o retorno aconteceu nesta segunda-feira, dia 30 de agosto, na sede da Engeset.
O primeiro momento se deu no viveiro, onde os participantes estão cultivando mudas e colocando na prática os ensinamentos ambientais que vêm absorvendo ao longo do projeto. Inicialmente, o professor Luciano Caixeta distribuiu sementes de tento e de pau de formiga, para explicar a questão dos mecanismos de defesa que cada um dos organismos vegetais possuía.
"Coloquem o dedo sobre a semente de pau-de-formiga para sentir a textura. É como uma pequena agulha", explicou Luciano. Na sequência, ele conduziu os participantes ao esmeril, aparelho de corte para facilitar a abertura da semente de tento antes de plantá-la. "É preciso abri-la na medida certa, para expor o embrião sem prejudicá-lo. Vamos montar um canteiro de tento e voltamos daqui uns dias para ver se germinou", propõe o professor.
Na sequência, foi o momento dos participantes transplantarem mudas de paineira (ou barriguda do cerrado, como é popularmente conhecida) um canteiro do viveiro para outro. A ideia era separar as mudas em saquinhos individuais para futura distribuição em eventos nos quais o Engenho do Campo participará - ou para reposição das mudas que já estão separadas para doação. No dia 21 de setembro, quando se comemora o Dia da Árvore, algumas mudas, de diversas espécies, já serão distribuídas.
Do viveiro para a sala de reuniões. Lá, a oficineira Francine Rezende partiu para um próximo encaminhamento: definir os grupos de trabalho e suas respectivas funções para levar o Dia da Árvore para dentro das universidades de Uberlândia. Entre os participantes, estão estudantes da UNIPAC, UNIUBE, UFU e da Faculdade Católica. Cada instituição receberá entre 50 e 100 mudas como doação.
Para a participação nestes eventos, Francine alertou que os participantes do Engenho do Campo devem ser encarados como exemplos de cidadãos ambientalmente conscientes. É preciso divulgar o blog do projeto, mas, na hora de produzir os cartões, fazê-los a mão, de forma alternativa. "As pessoas têm que observar as ações de vocês e estão a todo momento pensando no meio ambiente. Nós somos o que fazemos, e não o que dizemos", salientou Francine.
Para finalizar a oficina, Ivone Carvalho, analista de meio ambiente do IBAMA em Uberlândia, apresentou uma palestra sobre as funcionalidades e benefícios ambientais da poda de árvores. Apresentando diversas definições de poda, que variavam de autor para autor, Ivone esclareceu que esse é um processo além da função estética, que também visa regularizar e melhorar a qualidade dos frutos, por exemplo.
É nesse ritmo de atividades e preparação para ações sociais que o Engenho do Campo segue atuando até o fim do ano.
Fonte: http://emcantar.org/emc10.qps/Ref/QUIS-8LEGM6
Os participantes do projeto Engenho do Campo estão de volta à atividade depois de um curto período de férias. A primeira oficina após o retorno aconteceu nesta segunda-feira, dia 30 de agosto, na sede da Engeset.
O primeiro momento se deu no viveiro, onde os participantes estão cultivando mudas e colocando na prática os ensinamentos ambientais que vêm absorvendo ao longo do projeto. Inicialmente, o professor Luciano Caixeta distribuiu sementes de tento e de pau de formiga, para explicar a questão dos mecanismos de defesa que cada um dos organismos vegetais possuía.
"Coloquem o dedo sobre a semente de pau-de-formiga para sentir a textura. É como uma pequena agulha", explicou Luciano. Na sequência, ele conduziu os participantes ao esmeril, aparelho de corte para facilitar a abertura da semente de tento antes de plantá-la. "É preciso abri-la na medida certa, para expor o embrião sem prejudicá-lo. Vamos montar um canteiro de tento e voltamos daqui uns dias para ver se germinou", propõe o professor.
Na sequência, foi o momento dos participantes transplantarem mudas de paineira (ou barriguda do cerrado, como é popularmente conhecida) um canteiro do viveiro para outro. A ideia era separar as mudas em saquinhos individuais para futura distribuição em eventos nos quais o Engenho do Campo participará - ou para reposição das mudas que já estão separadas para doação. No dia 21 de setembro, quando se comemora o Dia da Árvore, algumas mudas, de diversas espécies, já serão distribuídas.
Do viveiro para a sala de reuniões. Lá, a oficineira Francine Rezende partiu para um próximo encaminhamento: definir os grupos de trabalho e suas respectivas funções para levar o Dia da Árvore para dentro das universidades de Uberlândia. Entre os participantes, estão estudantes da UNIPAC, UNIUBE, UFU e da Faculdade Católica. Cada instituição receberá entre 50 e 100 mudas como doação.
Para a participação nestes eventos, Francine alertou que os participantes do Engenho do Campo devem ser encarados como exemplos de cidadãos ambientalmente conscientes. É preciso divulgar o blog do projeto, mas, na hora de produzir os cartões, fazê-los a mão, de forma alternativa. "As pessoas têm que observar as ações de vocês e estão a todo momento pensando no meio ambiente. Nós somos o que fazemos, e não o que dizemos", salientou Francine.
Para finalizar a oficina, Ivone Carvalho, analista de meio ambiente do IBAMA em Uberlândia, apresentou uma palestra sobre as funcionalidades e benefícios ambientais da poda de árvores. Apresentando diversas definições de poda, que variavam de autor para autor, Ivone esclareceu que esse é um processo além da função estética, que também visa regularizar e melhorar a qualidade dos frutos, por exemplo.
É nesse ritmo de atividades e preparação para ações sociais que o Engenho do Campo segue atuando até o fim do ano.
Fonte: http://emcantar.org/emc10.qps/Ref/QUIS-8LEGM6
opa td bom
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