Estudo avalia impacto das emissões de gases no preparo do solo em culturas de cana-de-açúcar
Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Esalq, avaliou o impacto ambiental a partir do preparo do solo para o plantio de cana-de-açúcar.
A cultura continua em crescimento no Brasil para a fabricação do etanol, sendo que o país é o maior exportador do produto.
Segundo a agroecóloga formada pela Universidad de la Amazônia (Colombia), Adriana Silva-Olaya, hoje metade da área total de cana é colhida mecanicamente, o que evita emissões a partir da queima da biomassa vegetal e favorece o incremento no estoque de carbono do solo.
As informações fazem parte do estudo “Emissões de dióxido de carbono após diferentes sistemas de preparo do solo na cultura da cana-de-açúcar”, que fez parte da dissertação de mestrado de Adriana, pelo programa de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas e revela que o cultivo do solo com tecnologia de aração e outros procedimentos permite maior mineralização do carbono orgânico no solo e incrementa as emissões de CO2.
“Diante dessa situação, esse estudo se propôs quantificar as emissões de CO2 derivadas de três sistemas de preparo do solo utilizados durante a reforma dos canaviais no estado de São Paulo, assim como avaliar a influência da palha nesses processos de emissão”, explicou a pesquisadora.
Para o monitoramento das emissões foi utilizada uma câmera que coleta e analisa o fluxo de CO2, com análises no dia anterior ao preparo do solo e após a passagem dos implementos.
As conclusões apontaram que o preparo convencional apresentou emissão acumulada entre 34% e 39% acima do valor encontrado no preparo semireduzido e preparo mínimo.
“A seleção de práticas de manejo sustentáveis que permitam aumentar o sequestro de carbono, melhorar a qualidade do solo e ajudar a minimizar a emissão de CO2 dos solos agrícolas, contribui para a redução do valor da pegada de carbono do etanol (footprint), aumentando consequentemente o benefício ambiental da substituição do combustível fóssil com este biocombustível”, concluiu a pesquisadora.
*Com informações da Esalq.
A cultura continua em crescimento no Brasil para a fabricação do etanol, sendo que o país é o maior exportador do produto.
Segundo a agroecóloga formada pela Universidad de la Amazônia (Colombia), Adriana Silva-Olaya, hoje metade da área total de cana é colhida mecanicamente, o que evita emissões a partir da queima da biomassa vegetal e favorece o incremento no estoque de carbono do solo.
As informações fazem parte do estudo “Emissões de dióxido de carbono após diferentes sistemas de preparo do solo na cultura da cana-de-açúcar”, que fez parte da dissertação de mestrado de Adriana, pelo programa de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas e revela que o cultivo do solo com tecnologia de aração e outros procedimentos permite maior mineralização do carbono orgânico no solo e incrementa as emissões de CO2.
“Diante dessa situação, esse estudo se propôs quantificar as emissões de CO2 derivadas de três sistemas de preparo do solo utilizados durante a reforma dos canaviais no estado de São Paulo, assim como avaliar a influência da palha nesses processos de emissão”, explicou a pesquisadora.
Para o monitoramento das emissões foi utilizada uma câmera que coleta e analisa o fluxo de CO2, com análises no dia anterior ao preparo do solo e após a passagem dos implementos.
As conclusões apontaram que o preparo convencional apresentou emissão acumulada entre 34% e 39% acima do valor encontrado no preparo semireduzido e preparo mínimo.
“A seleção de práticas de manejo sustentáveis que permitam aumentar o sequestro de carbono, melhorar a qualidade do solo e ajudar a minimizar a emissão de CO2 dos solos agrícolas, contribui para a redução do valor da pegada de carbono do etanol (footprint), aumentando consequentemente o benefício ambiental da substituição do combustível fóssil com este biocombustível”, concluiu a pesquisadora.
*Com informações da Esalq.
Universidade mineira desenvolve sistema que pode baratear o tratamento de esgoto 
Um estudo elaborado pelo Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento, Cepts, vinculado ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, pode baratear o tratamento de esgoto.
A pesquisa, coordenada pelo professor Carlos Chernicharo, resultou na criação de um material de suporte feito de polietileno que pode ser aplicado em diversos sistemas de tratamento de esgoto.
Os microrganismos presentes no esgoto são retidos por meio desse sistema. Normalmente, para essa função são utilizadas pedras ou material sintético importado. “A pedra é um material barato, mas muito pesado, o que dificulta o transporte e a colocação no interior das unidades de tratamento. Também é difícil de ser fornecida no tamanho correto, podendo ocasionar problemas de entupimento, além de apresentar pequena área superficial, ocasionando menor retenção de microrganismos”, avaliou o coordenador. O sistema desenvolvido apresenta algumas vantagens em relação às técnicas empregadas usualmente, como custo reduzido e alta aplicabilidade.
*Com informações da UFMG.

A pesquisa, coordenada pelo professor Carlos Chernicharo, resultou na criação de um material de suporte feito de polietileno que pode ser aplicado em diversos sistemas de tratamento de esgoto.
Os microrganismos presentes no esgoto são retidos por meio desse sistema. Normalmente, para essa função são utilizadas pedras ou material sintético importado. “A pedra é um material barato, mas muito pesado, o que dificulta o transporte e a colocação no interior das unidades de tratamento. Também é difícil de ser fornecida no tamanho correto, podendo ocasionar problemas de entupimento, além de apresentar pequena área superficial, ocasionando menor retenção de microrganismos”, avaliou o coordenador. O sistema desenvolvido apresenta algumas vantagens em relação às técnicas empregadas usualmente, como custo reduzido e alta aplicabilidade.
*Com informações da UFMG.
Família britânica produziu apenas uma sacola de lixo em 2010
Uma família britânica diz ter conseguido produzir apenas uma sacola de lixo em todo o ano de 2010. O casal Richard e Rachelle Strauss e a filha Verona, de 9 anos, reciclam praticamente tudo, plantam grande parte da própria comida e transformam restos de alimento em adubo. Além disso, eles compram produtos diretamente de produtores locais para evitar embalagens em excesso e quando vão ao açougue, por exemplo, eles levam os próprios recipientes. Em 2009, eles conseguiram reduzir sua produção de lixo para apenas uma lata. Em 2010, os Strauss, que vivem em Longhope, no condado de Gloucestershire, eles decidiram aumentar o desafio e não produzir lixo nenhum.
‘Estamos muito felizes com o resultado. Nós sabíamos que produção ‘zero’ de lixo seria impossível, mas se você não colocar as metas lá no alto, nunca vai saber o que pode alcançar’, disse Rachelle Strauss. A pequena sacola de lixo continha alguns brinquedos quebrados, lâminas de barbear, canetas e negativos fotográficos.
Contaminação por plástico – A ideia de reduzir drasticamente a produção de lixo da família surgiu em 2008, mas quando Rachelle falou com o marido sobre sua proposta, percebeu que ele não estava interessado. ‘Richard só resolveu encampar a ideia depois de ler uma série de artigos sobre os danos causados à vida marinha pela contaminação por plástico. Ele ficou muito impressionado’, disse Rachelle à BBC Brasil. Os Strauss começaram o desafio reduzindo o uso de plástico. Depois, passaram a reciclar e reaproveitar cada vez mais, além de usar baterias recarregáveis e painéis solares para gerar energia.
A experiência foi contada em um site na internet, o www.myzerowaste.com, que acabou virando referência sobre reciclagem e tem mais de 70 mil visitantes por mês. ‘Para quem quer reduzir a produção de lixo, minha primeira dica seria pensar no que você está comprando e escolher produtos com menos embalagem e com invólucros que sejam recicláveis. Em segundo lugar, é importante evitar o desperdício de alimento. Aqui na Grã-Bretanha, um terço da comida que compramos acaba no lixo. Em terceiro lugar, tente reciclar o máximo que puder’, aconselha Rachelle. (Fonte: G1)
‘Estamos muito felizes com o resultado. Nós sabíamos que produção ‘zero’ de lixo seria impossível, mas se você não colocar as metas lá no alto, nunca vai saber o que pode alcançar’, disse Rachelle Strauss. A pequena sacola de lixo continha alguns brinquedos quebrados, lâminas de barbear, canetas e negativos fotográficos.
Contaminação por plástico – A ideia de reduzir drasticamente a produção de lixo da família surgiu em 2008, mas quando Rachelle falou com o marido sobre sua proposta, percebeu que ele não estava interessado. ‘Richard só resolveu encampar a ideia depois de ler uma série de artigos sobre os danos causados à vida marinha pela contaminação por plástico. Ele ficou muito impressionado’, disse Rachelle à BBC Brasil. Os Strauss começaram o desafio reduzindo o uso de plástico. Depois, passaram a reciclar e reaproveitar cada vez mais, além de usar baterias recarregáveis e painéis solares para gerar energia.
A experiência foi contada em um site na internet, o www.myzerowaste.com, que acabou virando referência sobre reciclagem e tem mais de 70 mil visitantes por mês. ‘Para quem quer reduzir a produção de lixo, minha primeira dica seria pensar no que você está comprando e escolher produtos com menos embalagem e com invólucros que sejam recicláveis. Em segundo lugar, é importante evitar o desperdício de alimento. Aqui na Grã-Bretanha, um terço da comida que compramos acaba no lixo. Em terceiro lugar, tente reciclar o máximo que puder’, aconselha Rachelle. (Fonte: G1)
Pesquisa avalia potencial de planta como alternativa para recomposição do Cerrado
Uma pesquisa, realizada pelo engenheiro agrônomo Manoel Ferreira de Souza, sugere o plantio de Dimorphandra mollis Benth, conhecida popularmente por fava-d’anta, para a regeneração de áreas degradadas de Cerrado.
O estudo deu origem a dissertação defendida no programa de mestrado em Ciências Agrárias do Instituto de Ciências Agrárias, ICA, da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.
As pesquisas foram realizadas em uma região de cerrado em regeneração, na comunidade de Olhos d´Água, no município de Montes Claros, MG, onde a população local extrai o fruto da planta, como alternativa de renda. No estudo, foi avaliada a sobrevivência e o crescimento da planta em semeadura direta e não em casas de vegetação, como acontece normalmente. Foi utilizado esterco bovino e fosfato natural como adubo.
“Apesar de ser uma planta do cerrado, acostumada a solos pobres, a fava-d´anta mostrou bom desenvolvimento com a adubação”, explicou o pesquisador. De acordo com ele, o objetivo é devolver esses resultados à comunidade e mostrar que a fava d´anta semeada diretamente no campo com adubação é boa alternativa para a recuperação de áreas degradadas de cerrado. “A domesticação da espécie seria uma alternativa para a sua utilização sustentável”, completou.
*Com informações da UFMG.
O estudo deu origem a dissertação defendida no programa de mestrado em Ciências Agrárias do Instituto de Ciências Agrárias, ICA, da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.
As pesquisas foram realizadas em uma região de cerrado em regeneração, na comunidade de Olhos d´Água, no município de Montes Claros, MG, onde a população local extrai o fruto da planta, como alternativa de renda. No estudo, foi avaliada a sobrevivência e o crescimento da planta em semeadura direta e não em casas de vegetação, como acontece normalmente. Foi utilizado esterco bovino e fosfato natural como adubo.
“Apesar de ser uma planta do cerrado, acostumada a solos pobres, a fava-d´anta mostrou bom desenvolvimento com a adubação”, explicou o pesquisador. De acordo com ele, o objetivo é devolver esses resultados à comunidade e mostrar que a fava d´anta semeada diretamente no campo com adubação é boa alternativa para a recuperação de áreas degradadas de cerrado. “A domesticação da espécie seria uma alternativa para a sua utilização sustentável”, completou.
*Com informações da UFMG.
Encaminhadas por Amanda Souza.
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